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Como analista com experiência em finanças corporativas e fusões e aquisições, considero esta situação entre Bitfarms e Riot Platforms fascinante, mas também preocupante. A intensa batalha pelo controle das ações da Bitfarms lembra as tentativas hostis de aquisição que vi no passado e levanta vários sinais de alerta.
No último mês, o valor das ações da Bitfarms subiu mais de 47%, alimentado por uma intensa disputa entre a mineradora de criptomoedas e seu potencial comprador, a Riot Platforms.
A história decolou em maio, quando a mineradora americana Riot fez uma proposta para comprar a canadense Bitfarms por surpreendentes US$ 950 milhões. Apesar desta proposta ter sido rejeitada pela Bitfarms, desde então a Riot tem acumulado ações da empresa canadense no mercado aberto, agora detendo uma participação significativa de 13,1% no valor de mais de US$ 111 milhões.
A Bitfarms tomou medidas para impedir a oferta hostil de aquisição da Riot. Na quarta-feira, a empresa implementou um plano de “pílula venenosa” para os direitos dos acionistas em resposta. Esta medida defensiva visa impedir a Riot de acumular mais de 15% das ações da Bitfarms. Se a Riot exceder esse limite, a Bitfarms emitirá novas ações aos acionistas existentes, diluindo efetivamente a participação da Riot e retardando seu progresso na obtenção do controle.
Como pesquisador que investiga os desenvolvimentos recentes na Riot e na Bitfarms, encontrei algumas informações intrigantes. Em 12 de junho, o CEO da Riot, Jason Les, expressou publicamente forte desacordo com certas ações tomadas pela Bitfarms. Ele argumentou que essas ações violaram “normas legais e de governança estabelecidas”. Les passou a criticar o CEO interino da Bitfarms, Nicolas Bonta, por exibir “governança corporativa abaixo da média”, e pediu sua demissão.
Como um investidor preocupado em criptografia, defendo fortemente a mudança na Bitfarms. Na minha última comunicação ao conselho, instei-os a tomar medidas e facilitar a demissão e destituição do Presidente e CEO interino, Nicolas Bonta. Ocupa esses cargos desde 2018 e, sob sua liderança, as práticas de governança corporativa da empresa deixaram muito a desejar. Acredito que este é um primeiro passo crucial para abordar as preocupações dos acionistas e abrir caminho para uma equipa de gestão mais eficaz e responsável.
O CEO da Riot, Jason Les, disse
Apesar da afirmação da Bitfarms de que a sua pílula venenosa foi concebida para facilitar os processos regulatórios relativos à oferta pública de aquisição da Riot, ambas as partes permanecem firmes na sua posição.
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2024-06-13 00:36