Cartéis mexicanos usam criptomoeda para comercializar fentanil – EUA

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Como um investidor experiente em criptografia que acompanhou de perto os desenvolvimentos no espaço da moeda digital, considero profundamente preocupantes as notícias recentes sobre grupos criminosos mexicanos que usam criptomoedas para comprar precursores de fentanil da China. O potencial de atividades ilícitas para explorar o anonimato e as capacidades transfronteiriças das moedas digitais é um risco que nós, como comunidade, devemos reconhecer e enfrentar.


Como investigador que estuda a intersecção entre tecnologia e crime organizado, descobri um desenvolvimento preocupante no comércio ilícito de drogas. Organizações criminosas mexicanas começaram a empregar criptomoedas como o Bitcoin para comprar produtos químicos precursores para a fabricação de fentanil na China. Este método financeiro clandestino torna mais difícil para as agências de aplicação da lei interceptarem estes carregamentos mortais antes que cheguem ao solo dos EUA.

Através do emprego de moedas digitais, as organizações criminosas podem ocultar as suas verdadeiras identidades e escapar à vigilância financeira convencional, facilitando assim transações transfronteiriças contínuas que muitas vezes passam despercebidas.

No relatório de quinta-feira divulgado pelo FinCEN do Tesouro dos EUA, a intrincada rede de transações dos fornecedores chineses é enfatizada. Os pagamentos frequentemente acabam em carteiras digitais controladas por empresas de criptomoedas. Por vezes, as complicações são amplificadas à medida que os transmissores secundários de dinheiro se envolvem, acrescentando outra camada de dificuldade para rastrear estas transacções.

A transformação digital representou um obstáculo significativo para as autoridades reguladoras americanas. Além disso, sublinha a importância de uma colaboração reforçada entre bancos, prestadores de pagamentos online e entidades governamentais para combater eficazmente as transações financeiras ilícitas.

Como investigador que estuda as tendências actuais nas mortes relacionadas com drogas entre americanos com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos, não posso deixar de expressar a minha preocupação à medida que os riscos aumentam. O fentanil, um opioide potente 100 vezes mais forte que a morfina, ultrapassou outras substâncias e se tornou a principal causa de mortalidade neste grupo demográfico. A Drug Enforcement Administration (DEA) faz eco da minha preocupação, alertando para uma grave crise de saúde pública. As principais fontes de matérias-primas do fentanil estão na China, onde é processado e traficado ilegalmente para os Estados Unidos.

Em reação a isto, as autoridades americanas estão a intensificar o seu escrutínio sobre as transações de criptomoedas suspeitas de estarem ligadas ao comércio ilícito de drogas. O Departamento de Justiça iniciou recentemente ações judiciais contra oito empresas chinesas sob acusações semelhantes.

2024-06-21 03:02