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Refletindo sobre a vida cativante de Liza Minnelli, fico impressionado com seu espírito indomável e resiliência. Desde seu início humilde, evitando o álcool e as drogas, até sua jornada tumultuada através de excessos hedonistas e dores de cabeça pessoais, ela inegavelmente deixou uma marca indelével no mundo do entretenimento.
Liza Minnelli revelou que está trabalhando na publicação de suas experiências pessoais – provocadas pela frustração sobre como a narrativa de sua vida foi retratada anteriormente, bem como pelo infeliz incidente envolvendo sua co-apresentação com Lady Gaga no Oscar.
A renomada figura do palco e da tela, hoje com 78 anos, já havia expressado que não escreveria sua autobiografia, afirmando: “Espere até que eu não esteja mais aqui para contar a história sozinha!”
Mesmo assim, ela reconsiderou sua decisão ao ficar irritada com as deturpações de sua vida e da vida de sua mãe, Judy Garland.
Atualmente, ela está colaborando com dois autores qualificados para compilar suas lembranças em um livro, refletindo sobre a jornada de crescer em Hollywood sob os cuidados de Judy e do célebre cineasta Vincente Minnelli.
Ela também refletirá sobre sua ilustre carreira, apresentando seu papel vencedor do Oscar em Cabaret, e compartilhará histórias sobre seus quatro casamentos malsucedidos e batalhas contra o abuso de substâncias, conforme relatado pela People.
Liza está colaborando em um projeto com Heidi Evans, jornalista ganhadora do Prêmio Pulitzer, e Josh Getlin, que chefiou a filial de Nova York do Los Angeles Times.
Além disso, ela trouxe a bordo seu antigo e confiável companheiro Michael Feinstein – um artista versátil especializado em música e dança – com quem colaborou inúmeras vezes ao longo de sua carreira.
O livro será lançado na primavera de 2026, apresentando uma edição em áudio incluindo conteúdo de arquivo inédito dos últimos 15 anos.
Liza admitiu que uma série de experiências difíceis a inspirou a escrever a sua “vida pessoal, relacionamentos e história familiar”, tendo anteriormente rejeitado a ideia de escrever um livro de memórias durante vários anos.
Desde muito jovem, quando segurei um lápis pela primeira vez, outras pessoas sugeriram que eu escrevesse livros sobre minha trajetória profissional. Mas minha postura foi clara: “Espere até eu não estar mais aqui!” Essa era a minha crença.
Depois veio sua ‘aparição sabotada no Oscar’, um ‘filme com meias verdades distorcidas’ e ‘uma minissérie recente que simplesmente não acertou’.
Liza expressou seu aborrecimento sobre como os retratos passados de sua vida foram criados por indivíduos que não conheciam sua família e, por falar nisso, não conheciam bem ela mesma.
Ela se desassociou abertamente do filme de 2019 intitulado “Judy”, que retrata a última fase da vida de Judy Garland, levando à sua morte prematura devido a uma overdose de barbitúrico em 1969, aos 47 anos. .
Em tom crítico, Liza manifestou sua desaprovação pela peça que serviu de inspiração para o filme. Durante o processo de produção, ela declarou publicamente que não endossou nem apoiou o próximo filme de Judy Garland de forma alguma.
No ano de 2022, Liza foi ridicularizada publicamente após um momento estranho no Oscar, onde Lady Gaga a levou ao palco em uma cadeira de rodas para anunciar o vencedor de Melhor Filme.
Os gestos excessivamente doces de Gaga para com Liza, como sussurrar “Eu tenho você” para ela em particular e isso ser captado por um microfone, geraram especulações sobre o bem-estar de Liza.
Michael Feinstein afirmou que Liza teve que se apresentar inesperadamente no palco em uma cadeira de rodas, pois inicialmente concordou em se sentar na cadeira de diretor devido a seus problemas nas costas.
Eu, um fã obstinado, não posso deixar de me sentir decepcionado, assim como Michael expressou no The Jess Cagle Show no SiriusXM, quando Liza foi inesperadamente ‘perplexa’ devido à reviravolta nos acontecimentos.
Finalmente, fiquei furioso! Durante a refeição, resolvi naquela noite, já que esta é a minha narrativa… vou partilhá-la com todos vocês, pelo carinho e apoio que me demonstraram.
Ela relembrou a vez em que chamou seu amigo mais querido, Michael Feinstein, dizendo: “Preciso de ajuda!” Nosso vínculo é inquebrável há 40 anos. Como Embaixador do Great American Songbook e meu parceiro preferido na colaboração, ele ocupa um lugar especial em meu coração.
Liza observou: “Michael é verdadeiramente excepcional, ele é incrivelmente perspicaz e sempre honesto. Isso é muito importante, pois, à medida que me aproximo da minha oitava década, as lembranças podem variar.”
Depois de suportar “experiências extraordinárias e conflitos de quase morte”, ela se declarou como ‘Serene Lady, Joyful Lady’, referenciando a letra de sua música “Maybe This Time”, que ela cantou no Cabaret em 1972.
Ela expressou gratidão pelo imenso amor e preocupação de todos por ela, parecendo agradecer aos fãs que têm zelado pelo bem-estar de Liza, dada sua crescente reclusão ultimamente.
Como alguém que resistiu a muitas tempestades e enfrentou inúmeros desafios ao longo da minha vida, posso dizer com segurança que continuo firme, continuando a fazer a diferença, valorizando cada momento e crescendo constantemente como artista. Até que este novo capítulo da minha vida se desenrole, quero que todos saibam que estou cheio de alegria, seguro do meu bem-estar, rodeado pelo amor da minha família e aguardando ansiosamente as reviravoltas emocionantes que a vida tem reservada para mim. Crianças, esperem até ouvir sobre isso!
1946 viu o nascimento de Liza, uma união da estrela de cinema Judy Garland e do diretor Vincente Minnelli, que se cruzaram enquanto trabalhavam no filme atemporal “Meet Me In St. Louis”.
Vincente foi o segundo dos cinco cônjuges de Judy, vivendo uma jornada pessoal tumultuada marcada por várias décadas de abuso de substâncias, culminando em sua trágica morte devido a uma overdose aos 47 anos.
Liza menciona frequentemente que os sonhos que ela nutre foram transmitidos por seu pai, enquanto sua determinação vem de sua mãe, que desempenhou papéis significativos na definição de sua carreira na indústria do entretenimento.
Ela frequentemente viajava com o pai durante as produções cinematográficas dele e frequentemente saía em turnê com a mãe para shows. Isso significava que ela frequentou muitas escolas diferentes e morou em vários hotéis, em vez de ter uma casa estável.
Refletindo sobre aquela época, Liza brinca que poderia ter passado fome se não tivesse descoberto como solicitar serviço de quarto de forma independente, ainda jovem.
Com o tempo, acabei assumindo um papel de orientador para Judy, com o objetivo de protegê-la do olhar severo da atenção pública que ameaçava expor suas lutas particulares.
Durante sua juventude, Liza se aventurou de forma independente na cidade de Nova York com a ambição de se tornar uma artista da Broadway e, a partir de então, passou a depender exclusivamente de seus próprios ganhos, em vez de aceitar o apoio financeiro de seus pais.
Em 1965, tive um momento decisivo em minha carreira quando estrelei o musical “Flora, The Red Menace”. Esta produção inovadora contou com melodias da lendária dupla Fred Ebb e John Kander, com quem felizmente construí uma amizade e colaboração para toda a vida.
Apesar do show não ter tido sucesso financeiro, Liza conseguiu ganhar o prêmio Tony de Melhor Atriz Principal, tornando-a, com apenas 19 anos, a recordista de mulher mais jovem a conquistar essa homenagem.
Sua carreira floresceu, alcançando novos patamares quando recebeu sua indicação inicial ao Oscar pelo filme de 1969 intitulado “O Cuco Estéril”.
Ela se transformou em uma concertista mundial, misturando peças de teatro musical americano com composições de seu guia francês, Charles Aznavour.
Liza considera Charles como seu impacto mais significativo, moldando sua jornada pessoal e profissional. Enquanto isso, Charles caracteriza o relacionamento deles como uma amizade superada, mas aquém do romance, de acordo com a INA.
1972 a viu interpretando a personagem Sally Bowles, um papel que desde então se tornou sinônimo dela no cenário da cultura popular, no drama musical de Bob Fosse intitulado Cabaret.
Como conhecedor do ritmo e do estilo de vida, sinto-me cativado pela representação cinematográfica de uma cativante performer de discoteca, interpretada magistralmente por Liza, num filme que tem como pano de fundo a Berlim de Weimar. Apesar da sombra sinistra lançada pela ameaça nazista invasora, nossa protagonista permanece felizmente inconsciente, imersa em seu próprio mundo de música e charme.
No Oscar, Liza conquistou o prêmio de Cabaret, e seu pai estava lá para comemorar com ela. Quando anunciaram o nome dela como vencedora, seu júbilo foi tão intenso que o fez sentir um zumbido temporário nos ouvidos (zumbido).
Durante a década de 1970 e início dos anos 80, sua carreira atingiu o apogeu. Performances notáveis incluem uma corrida lotada no Carnegie Hall e um papel curto, mas sensacionalmente aclamado, como Roxie Hart na apresentação inicial da Broadway de Kander & Ebb’s Chicago.
Em 1977, ela estrelou ao lado de Robert De Niro no filme de Martin Scorsese intitulado “New York, New York”. A música deste filme, composta por Kander & Ebb, é frequentemente vista como um hino não sancionado para a própria cidade.
Liza e Marty iniciaram um relacionamento romântico e, mais tarde, ele a dirigiu no musical “The Act”, de 1978. Sua atuação cativante nesta produção deixou uma impressão duradoura na jovem atriz Meryl Streep.
No ano de 1981, ela assumiu o papel principal na comédia de grande sucesso “Arthur”, onde Dudley Moore interpretou um playboy charmoso, mas embriagado, e John Gielgud interpretou seu mordomo espirituoso com uma língua afiada.
No final dos anos 70, a minha vida pessoal tornou-se mais tempestuosa, com ondas de turbulência agitadas pela minha crescente luta contra as drogas.
Ao crescer, eu, assim como Liza, optei por me abster de álcool e drogas por ter testemunhado a trágica luta que minha mãe enfrentou contra o vício.
Na década de 1970, depois de alcançar o estrelato internacional, ela inicialmente tomou uma bebida no movimentado local de Hollywood, Trader Vic’s.
Ela logo mergulhou em um turbilhão de excessos hedonistas, entregando-se a substâncias que iam do álcool à cocaína e aos Quaaludes.
No final, ela conseguiu se libertar de sua trajetória descendente, buscando ajuda na Clínica Betty Ford e ingressando nos Alcoólicos Anônimos.
Liza passou por quatro casamentos malsucedidos, sendo o inicial com o músico australiano assumidamente gay Peter Allen, de quem permaneceu amiga até seu falecimento devido à AIDS em 1992.
Ela era casada com Jack Haley Jr., filho do ator que interpretou o Homem de Lata ao lado de Judy em O Mágico de Oz, e seu terceiro cônjuge foi o escultor Mark Gero.
Em seu casamento com Jack, afirma-se que Liza esteve envolvida em relacionamentos simultâneos com Martin Scorsese e Mikhail Baryshnikov, conforme os diários de Andy Warhol.
Em várias tentativas, ela expressou seu profundo desejo por uma família, dizendo: “Eu anseio profundamente por uma família”, mas sofreu três abortos espontâneos e acabou não dando à luz nenhum filho.
Em termos mais simples, ela se casou pela última vez com David Gest, que foi amigo próximo de Michael Jackson durante sua infância. Esta união rapidamente se transformou num evento sensacional, atraindo imediata atenção da mídia.
Em vez de permanecerem juntos harmoniosamente, o casamento se desintegrou em uma separação amarga e prolongada. Ele entrou com uma ação contra ela no valor de US$ 10 milhões, alegando abuso conjugal, mas o tribunal acabou rejeitando o caso.
No ano 2000, ela sofreu uma forma grave de encefalite no cérebro devido a uma picada de mosquito, o que deixou os médicos acreditando que ela não seria mais capaz de andar ou falar.
Em vez disso, ela decidiu com firmeza refutar o diagnóstico, contando com métodos de atuação que dominava no teatro para exercitar e recuperar suas habilidades motoras.
Depois de superar sua doença, Liza experimentou um notável ressurgimento em sua carreira, culminando em um show solo vencedor do Tony Award em 2008, dedicado à sua falecida madrinha, Kay Thompson.
No popular programa de TV Arrested Development do início dos anos 2000, ela ganhou uma nova onda de apoiadores ao interpretar Lucille Two, uma puma com problemas de tontura.
Ultimamente, tem havido uma preocupação crescente entre os fãs devido ao seu afastamento gradual da vida pública, à medida que expressam preocupação com o seu bem-estar.
Como um entusiasta do cinema que assistiu a inúmeras estreias e viu inúmeras histórias se desenrolarem tanto na tela quanto nos bastidores, acho bastante preocupante quando um documentário tão aguardado como “Liza: uma história verdadeiramente fantástica e absolutamente verdadeira” perde sua estreia sem a presença do seu assunto. Tais incidentes podem criar um efeito cascata na carreira e na vida de um artista, à medida que a especulação e a incerteza crescem entre fãs e membros da indústria. Não é incomum que os artistas lidem com questões pessoais ou acontecimentos inesperados que possam levá-los a cancelar apresentações, mas é o impacto destas ausências que pode ser abrangente e perturbador. Pessoalmente, acredito que a transparência e a comunicação são fundamentais nestas situações, pois ajudam a manter a confiança entre o artista e o seu público.
Ficou claro que ela não estava saudável o suficiente para viajar de sua residência em Beverly Hills até Nova York para a exibição no Festival de Cinema de Tribeca.
Apesar de manter um perfil ativo nas redes sociais e de revelar recentemente que está de volta ao estúdio gravando, além de trabalhar em alguns novos empreendimentos interessantes, ela continua nas manchetes.
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2024-08-06 22:23