Comissão da UE nega pré-aviso sobre entrevista de Donald Trump e Elon Musk

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Como um investidor experiente em criptografia com grande interesse em gigantes da tecnologia como X, vejo-me observando de perto o desenrolar do drama entre Elon Musk e a Comissão da UE. Tendo navegado pelo volátil mercado de criptografia e testemunhado inúmeras batalhas regulatórias, aprendi a apreciar as complexidades da política global e seu impacto nas operações comerciais.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, não aprovou uma carta enviada por Thierry Breton, o Comissário do Mercado Interno da UE, a Elon Musk, proprietário da plataforma de mídia social X. (Esta versão mantém a estrutura original, mas usa uma linguagem mais simples e remove palavras desnecessárias.)

Como analista, descobri posteriormente uma carta ameaçadora que alertava Elon Musk sobre uma potencial ação legal ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais (DSA), caso o conteúdo do X representasse um risco para os cidadãos da UE. Notavelmente, este conteúdo foi publicado recentemente na plataforma antes da entrevista de Musk com o candidato presidencial dos EUA, Donald Trump.

Comissão Europeia nega pré-aviso sobre entrevista com Trump Musk

Com base num artigo do Financial Times, foi afirmado que a Comissão Europeia nunca concedeu aprovação prévia à carta de Thierry Breton a Elon Musk. Esta carta, publicada no X, instou Musk a cumprir os requisitos da Lei de Serviços Digitais, especificamente no que diz respeito à eliminação de conteúdos que possam impactar negativamente os cidadãos da UE.

A Comissão salientou que nem o prazo de entrega da carta nem o seu conteúdo foram coordenados ou aprovados pela Presidente Ursula von der Leyen ou por quaisquer outros membros da comissão.

NOTÍCIAS: A União Europeia acusou seu Comissário do Mercado Interno de agir de forma independente, supostamente enviando uma carta de advertência a Elon Musk sobre possíveis penalidades pouco antes da entrevista de Elon com o candidato presidencial dos EUA, Donald Trump, no X. Esta ação teria tem sido pouco ortodoxo e fora do script.

— incomum_whales (@unusual_whales) 13 de agosto de 2024

Um funcionário não identificado da UE comentou que Breton ocasionalmente trabalha de forma independente, às vezes sem consultar outros membros de alto escalão da comissão. A entrega da carta, que ocorreu depois de Musk se ter reunido com Trump, suscitou suspeitas dentro da Comissão. O conteúdo da carta centrava-se na responsabilidade de Musk de filtrar conteúdo prejudicial no X devido à sua grande base de utilizadores e no facto de um terço destes utilizadores estarem baseados na UE.

Investigação sobre a conformidade de X com DSA

Atualmente, a Comissão Europeia está a investigar a empresa X por potenciais violações da Lei dos Serviços Digitais, uma lei promulgada em 2022 devido à crescente dependência das redes sociais. Esta investigação decorre de preocupações sobre o tratamento de conteúdos ilegais e desinformação, questões que estão a ganhar força na UE. A Comissão enfatizou que o método de X para lidar com conteúdos problemáticos será significativo à medida que continua a sua investigação.

Na sua correspondência, Breton ofereceu exemplos concretos que mostram a ligação entre o conteúdo do X e as manifestações recentes, expressando apreensão sobre a responsabilidade da plataforma em evitar que o discurso incite potenciais perigos. Além disso, a carta serviu como um lembrete de que Musk está vinculado a certos compromissos legais no âmbito do DSA, o que implica a necessidade de tomar medidas adequadas para gerir eficazmente a disseminação de conteúdos nocivos.

Independentemente disso, se a plataforma for considerada culpada de violar a Lei dos Serviços Digitais, poderá enfrentar sanções severas, tais como multas no valor de 6% da sua receita total mundial. As descobertas preliminares da investigação sugerem que X pode não ter sido claro em suas estratégias de marketing e potencialmente ter enganado os consumidores ao usar um processo de verificação de marca azul baseado em assinatura paga.

X de Elon Musk investigado na Áustria e empurra caso antitruste

Como analista, observei que, embora a plataforma tenha estado sob escrutínio minucioso pela comissão da UE, também encontrou outros obstáculos jurídicos na Europa. Mais recentemente, a organização austríaca de privacidade NOYB apresentou uma queixa contra X às autoridades irlandesas de proteção de dados (APD), alegando que a plataforma recolhe dados pessoais para formação em IA sem obter consentimento válido dos utilizadores. Esta queixa, liderada pelo activista da privacidade Max Schrems, desencadeou uma investigação sobre potenciais violações das leis de protecção de dados na Áustria.

Simultaneamente, a plataforma está atualmente envolvida numa disputa legal relativa a reivindicações antitrust, envolvendo várias entidades proeminentes e uma associação da indústria publicitária. Alega que essas partes conspiraram com a intenção de danificar a plataforma.

Na minha análise, me deparei com um relatório da Coiningape que revela uma batalha jurídica iniciada pela CEO da X, Linda Yaccarino. O processo tem como alvo empresas como CVS Health, Mars e Unilever, que são acusadas de envolvimento em atividades conspiratórias para minar a plataforma de Elon Musk, bem como outras organizações conservadoras de mídia.

2024-08-14 03:20