A mãe da bailarina Michaela DePrince, Elaine, morreu 24 horas depois dela

Como especialista em estilo de vida com um profundo apreço pela resiliência e pelo espírito humano, fico profundamente comovido com a história de Michaela Mabinty DePrince e sua família. A trágica perda de Michaela e de sua mãe adotiva Elaine em tão pouco tempo é verdadeiramente comovente.

A família DePrince compartilhou mais notícias comoventes. 

Após a triste confirmação do falecimento da solista principal do Boston Ballet, Michaela Mabinty DePrince, aos 29 anos, foi divulgado por sua família que a mãe de Michaela, Elaine DePrince, também havia falecido um dia depois de sua amada filha adotiva.

Eles compartilharam no Facebook em 14 de setembro: “Os últimos dias foram excepcionalmente desafiadores, pois a família também está lutando com a perda da mãe adotiva de Michaela, Elaine DePrince.

Em 10 de setembro, foi relatado que Michaela havia infelizmente falecido, enquanto Elaine, que tinha 77 anos, morreu em 11 de setembro durante um procedimento médico regular como parte de seus preparativos para uma próxima operação.

Antes do meu encontro com Elaine, eu também parti deste mundo como Michaela. Surpreendentemente, as nossas mortes foram acontecimentos desconexos. Diante de uma sequência tão inexplicável, parece que o destino, em seus caminhos misteriosos, poupou Elaine – que já havia chorado a perda de três filhos há muito tempo – da tristeza adicional de perder um quarto filho pela graça de Deus.

No dia 14 de setembro, Elaine agraciou nosso feed do Facebook com uma postagem reconfortante com fotos monocromáticas de sua leitura para seus filhos anos atrás. A legenda que acompanha compartilhava que ela lutou bravamente contra uma doença genética e uma insuficiência cardíaca por vários anos. É com profunda tristeza que reconheço que ela não está mais entre nós, deixando um lindo legado na forma de seus filhos: Mia, Beelee, Jaye, Mariel, Amie, bem como de seus filhos Erik e Adam.

No dia 13 de setembro, a família de Michaela anunciou seu falecimento através de uma postagem em sua conta oficial do Instagram, expressando que ela havia deixado um impacto indelével em inúmeras vidas em todo o mundo, servindo como uma inspiração profunda para qualquer pessoa que teve a sorte de tê-la conhecido ou ouvido sua história notável.

A causa da morte dela não foi divulgada.

A dançarina veio de Serra Leoa em 1995, mas perdeu tragicamente ambos os pais durante a prolongada guerra civil do país, o que a levou a passar um tempo em um orfanato. Com apenas quatro anos, ela e outra órfã chamada Mia foram acolhidas por uma família americana residente em Nova Jersey, que fomentou sua paixão pela dança.

Nos estágios iniciais de sua carreira, como Michaela – coautora do livro de memórias de 2014 “Taking Flight: From War Orphan to Star Ballerina” com Elaine – revelou, sua paixão pela dança foi despertada quando ela descobriu uma imagem de uma revista descartada enquanto residia no orfanato.

Ela compartilhou com a BBC em 2012 que havia uma mulher na revista, que estava na ponta dos pés com um lindo tutu rosa. Essa visão era diferente de tudo que ela já tinha visto – um traje adornado com brilhos e exalando tanta beleza. Para ela, a pessoa que o usava irradiava beleza, esperança, amor e todas as emoções positivas que lhe faltavam.

Ao explicar, ela pensou consigo mesma: “‘Uau! Isso é o que eu quero ser.'”

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2024-09-17 00:47