Por que o preço do Bitcoin caiu hoje?

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Como um investidor experiente em criptografia com uma década de experiência, já vi mais do que algumas montanhas-russas de mercado. A recente desaceleração do Bitcoin e das altcoins, após a escalada entre Israel e o Irã, é um forte lembrete de que o mercado criptográfico não está imune às tensões geopolíticas.

Nas terças-feiras, quando as tensões aumentaram entre Israel e o Irã, o valor do Bitcoin e o mercado geral de criptomoedas sofreram um impacto significativo. Este infeliz evento deu um tom de baixa para o que deveria ser o mês mais promissor já registrado para o Bitcoin. Atualmente, o preço do Bitcoin caiu 3,16%, atingindo aproximadamente US$ 61.715. Enquanto isso, outras altcoins, com o Ethereum liderando o grupo, experimentaram um declínio acentuado variando de 5% a 10%.

Preço do Bitcoin e Altcoins enfrentam enorme pressão de venda

Como analista, notei uma mudança no mercado de criptomoedas após um dos setembros mais fortes em mais de uma década para Bitcoin e altcoins. Apesar do impulso inicial de alta que empurrou os preços do Bitcoin acima de US$ 65.000, vimos um aumento na pressão de venda recentemente. Esta tendência intensificou-se na terça-feira, quando as tensões entre o Irão e Israel aumentaram, com o Irão a disparar 200 mísseis balísticos. Esses eventos geopolíticos parecem ter adicionado combustível ao sentimento de baixa no mercado criptográfico.

Apesar de ter caído 4% nos primeiros dois dias de outubro, a história do Bitcoin mostra que normalmente ganha 20%. Sean McNulty, diretor da Arbelos Markets, descreve essa queda como um “soluço temporário”. Ele ainda observa que a tendência tradicional de outubro ser o mês mais forte do Bitcoin permanece robusta.

Os mercados permanecerão tensos devido à promessa de retaliação do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, após os recentes ataques do Irão. Na terça-feira, o ETF Bitcoin registrou uma retirada significativa de US$ 242 milhões, encerrando oito dias consecutivos de entradas. Alguns especialistas de mercado prevêem que o Bitcoin pode não atingir seu recorde antes de meados de novembro, no mínimo. Além disso, a descida dos dados do PMI dos EUA sugere uma economia em contracção, aumentando a pressão descendente sobre as vendas.

De acordo com o renomado especialista em criptografia Benjamin Cowen, o preço do Bitcoin subiu por duas semanas após os cortes nas taxas do Federal Reserve em 2019, antes de cair para sua média móvel simples (SMA) de 100 semanas cerca de dois meses depois. Se esse padrão se repetir, a correção poderá cair para a faixa de preço de US$ 50.000 em meados de novembro, conforme sugerido pelo gráfico de Cowen.

Para fornecer uma nova perspectiva que diverge do sentimento comum de “somente para cima” nesta plataforma, vale a pena notar que em 2019, o Bitcoin (#BTC) experimentou um aumento de duas semanas após o primeiro corte na taxa de juros. No entanto, aproximadamente dois meses depois, caiu para se alinhar com a Média Móvel Simples (SMA) de 100 semanas, que coincide aproximadamente com meados de novembro.

— Benjamin Cowen (@intocryptoverse) 2 de outubro de 2024

No meio da crescente tensão no Médio Oriente, os investidores procuram refúgio em investimentos seguros como obrigações, ouro, petróleo e o dólar americano. Além disso, de acordo com um relatório do JPMorgan, a receita das mineradoras de Bitcoin atingiu níveis recordes em setembro. Se estes mineiros continuarem a enfrentar dificuldades, isso poderá levar a outra liquidação rápida num futuro próximo.

Como a guerra Israel-Irã pode impactar o mercado

Em geral, conflitos como guerras tendem a desencadear respostas imediatas nos mercados financeiros. No entanto, os padrões passados ​​podem oferecer informações úteis. Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, o S&P 500 caiu 11,5% em três meses. Dado que o desempenho do Bitcoin está intimamente ligado ao S&P 500, será intrigante observar como o preço do Bitcoin reage nos próximos dias à medida que o conflito Israel-Irão se desenvolve.

Em resposta à crescente tensão no Médio Oriente, o mercado de ações dos EUA refletiu esta reação na terça-feira, com o S&P 500 a fechar em queda de 1%. Por outro lado, os preços do petróleo subiram 5%, reflectindo a antecipação do mercado relativamente a um potencial conflito armado.

De acordo com as tendências históricas do mercado descritas na Carta Kobeissi, observou-se que um declínio médio de cerca de 2% no S&P 500 normalmente ocorre quando um conflito significativo começa. A queda global durante estes eventos é em média de -8,2%, mas vários outros factores que influenciam os retornos devem ser tidos em conta.

É crucial que uma guerra ocorra durante uma recessão económica (recessão) ou não. Se a economia não estiver em recessão, o retorno médio do S&P 500 durante um período de 12 meses num ano de guerra tende a rondar os 9,5%. Por outro lado, se ocorrer uma guerra durante uma recessão, estes retornos caem frequentemente para -11,5%.

A Carta Kobeissi faz referência ao evento de 11 de setembro de 2002, durante o qual o S&P 500 caiu 18%, acontecendo quando o mercado já estava em recessão. É intrigante observar se um pacote de estímulo do Fed pode evitar uma recessão nos EUA em 2023.

Um exemplo mais recente seria o 11 de setembro.

Isso aconteceu num momento em que a economia já estava em recessão.

É importante notar que isso ocorreu durante um período em que o Federal Reserve vinha aumentando as taxas de juros, prática que segue desde o ano de 2022.

O S&P 500 caiu -18% em 12 meses após o 11 de setembro.

— A Carta Kobeissi (@KobeissiLetter) 1º de outubro de 2024

2024-10-02 08:42