Joan Bakewell, 91, revela que se arrepende de ser conhecida como ‘o bolinho do homem pensante’ depois de criar um estereótipo ‘frívolo’ como símbolo sexual dos anos 60

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Joan Bakewell, 91, revela que se arrepende de ser conhecida como ‘o bolinho do homem pensante’ depois de criar um estereótipo ‘frívolo’ como símbolo sexual dos anos 60

Como especialista em estilo de vida que reflete sobre as experiências de vida de uma figura pioneira como Joan Bakewell, considero sua jornada inspiradora e instigante. Aos 91 anos, Dame Joan não só quebrou barreiras para as mulheres na radiodifusão, mas também navegou pelas complexidades dos estereótipos de género com graça e resiliência.


Como devotado admirador e seguidor, posso identificar-me com os sentimentos expressos pela estimada radialista Joan Bakewell. Ao refletir sobre sua jornada profissional, ela compartilhou sua decepção por ter sido rotulada como “o bolinho do homem pensante”, uma etiqueta que involuntariamente perpetuou um estereótipo ultrapassado, retratando-a como uma jovem leve e frívola, adornada com minissaias.

Na década de 1960, ela ganhou um apelido que durou algum tempo após sua aparição no talk show pioneiro da BBC2, Late Night Line-Up, onde atuou como apresentadora.

Na década de 1960, ela era uma das apresentadoras de televisão menos conhecidas. Ela frequentemente aparecia na tela usando trajes elegantes, como vestidos elegantes e minissaias, o que lhe valeu o título de símbolo sexual daquela década em particular.

Num discurso sobre a sua jornada na radiodifusão, Dame Joan, de 91 anos, expressou desconforto por ser avaliada com base na sua aparência física. Ela sentiu que esse escrutínio implicava que os aspectos que ela valorizava não eram importantes para os outros.

Na sua palestra para a Royal Television Society/The Media Society, ela mencionou: ‘Fui uma das primeiras mulheres a aparecer na televisão… Isto trouxe-me o olhar indesejado de Fleet Street, não exatamente encantador, e fui marcada com um rótulo que persistiu por muitos anos até que fiquei velho demais para isso.

Joan Bakewell, 91, revela que se arrepende de ser conhecida como ‘o bolinho do homem pensante’ depois de criar um estereótipo ‘frívolo’ como símbolo sexual dos anos 60

Joan Bakewell, 91, revela que se arrepende de ser conhecida como ‘o bolinho do homem pensante’ depois de criar um estereótipo ‘frívolo’ como símbolo sexual dos anos 60

‘Mas havia muitos artigos sobre minhas saias curtas e meu cabelo e coisas assim.’

Ela mencionou: ‘Recebi atenção em lugares que não preferia e tive que aguentar. Francamente, não foi apropriado expressar minha insatisfação com isso.

‘Agora, as jovens recorreriam à lei e diriam: isso está prejudicando minha carreira.’

Nos últimos tempos, Joan, conhecida por apresentar programas de arte na Sky, foi informada pela mídia que a exposição que recebeu foi benéfica para sua carreira na época.

O colega trabalhista acrescentou: “Eu meio que tolerei isso e, anos depois, lamentei que isso tenha criado esse tipo de capricho sobre uma garota frívola com saias curtas.

Simplificando, esse estilo estava na moda e, embora não me causasse nenhum dano, não correspondia ao que realmente importava para mim – ideias, conexões com as pessoas, diálogo significativo, o potencial da televisão para mudanças positivas, e nossa capacidade de fazer a diferença no mundo.

Apesar de se sentir desconfortável, ela avançou e discutiu o tema das saias curtas com entusiasmo para garantir que seu ponto de vista fosse ouvido.

Bakewell afirmou: “Na verdade, tenho muito a agradecer durante esse período. Foi um período excepcional, cheio de liberdade e limitações.

Na década de 1960, o escritor de comédias e personalidade da televisão Frank Muir a apelidou de brincadeira de “bolo de mel do homem pensante”, mas o apelido persistiu.

Joan Bakewell, 91, revela que se arrepende de ser conhecida como ‘o bolinho do homem pensante’ depois de criar um estereótipo ‘frívolo’ como símbolo sexual dos anos 60

Anteriormente, ela mencionou que não se sentia ofendida com o termo, mas reconheceu que algumas feministas a consideravam como tendo “traído” a sua causa porque ela não expressou raiva ou indignação.

Em 2016, ela compartilhou com o The Guardian que havia exigências para que ela criticasse Muir por seu comentário, mas ela o descreveu como um indivíduo de “bom coração” que ficaria cheio de arrependimento e vergonha se ela tivesse falado contra ele.

Numa outra entrevista ela descreveu isso como uma “comentário bobo” feito por alguém que era seu amigo.

Na década de 60, houve um conhecido envolvimento romântico entre Bakewell e o dramaturgo Harold Pinter. Esse relacionamento foi mantido oculto e serviu de inspiração para a peça de Pinter de 1978, “Betrayal”, que explora seu caso clandestino.

No ano passado, Bakewell revelou que ela havia sido diagnosticada com câncer de cólon.

2024-10-07 02:18