Etiópia aumenta alocação de energia para mineração de Bitcoin para 600 MW

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Como pesquisador experiente com vasta experiência nos mercados de criptomoedas em todo o mundo, fico intrigado com a ambiciosa incursão da Etiópia na mineração de Bitcoin. Tendo atravessado as vastas paisagens de África, desde as movimentadas ruas de Lagos até às serenas planícies de Adis Abeba, é fascinante testemunhar como esta antiga nação está a abraçar a tecnologia de ponta.

A Etiópia está a crescer rapidamente como um centro global para a mineração de Bitcoin, com uma rápida expansão na sua distribuição de electricidade para este fim. Este ano, o país pretende aumentar ainda mais a sua capacidade nesta área. Um número significativo de mineradores está utilizando máquinas de geração intermediária com eficiência energética devido ao seu menor consumo de energia.

Etiópia expandirá a alocação de energia para mineração de Bitcoin

Como pesquisador, notei um desenvolvimento intrigante: a Etiópia está aumentando sua alocação de eletricidade para a mineração de Bitcoin para impressionantes 600 megawatts, posicionando-a como um dos centros mundiais em rápida expansão para esta atividade. De acordo com Ethan Vera, cofundador e CEO da mineradora de Bitcoin Luxor, o país pretende adicionar ainda mais – potencialmente centenas de megawatts adicionais – até o final do ano.

Vera, depois de visitar uma série de operações de mineração na Etiópia, revelou que vários mineradores estão empregando equipamentos de geração média, como o S19J Pro e o A1346, bem como outros modelos. O CEO explica que estas máquinas são preferidas nos países africanos devido à sua eficiência energética.

Vera mencionou que, embora muitas operações de mineração instalem frequentemente sistemas de resfriamento evaporativo, como paredes de água, eles normalmente não são necessários devido ao clima frio da região na maior parte do tempo.

Este ano, a Etiópia deixou clara a sua ambição de ser um ator importante na mineração de Bitcoin ao assinar acordos de fornecimento de energia com cerca de 21 empresas sediadas na China continental especializadas neste campo. Além disso, a ativação da Grande Barragem da Renascença Etíope e estes contratos foram previstos não apenas para fornecer um novo caminho para ganhos em moeda estrangeira para a Etiópia, mas também para estabelecer o país como um local preferido para os mineiros chineses de Bitcoin.

O relatório do ano passado indica que a Etiópia tem utilizado apenas cerca de 5% dos 4,9 gigawatts de energia hidroeléctrica que produziu desde 2021 devido ao facto de apenas cerca de metade (51%) da sua população ter actualmente acesso à electricidade. A empresa estatal de electricidade, a Ethiopian Electric Power, está a lutar para estabelecer a infra-estrutura necessária para fornecer energia a todos os etíopes.

O relatório sugeriu que os mineradores de Bitcoin poderiam potencialmente usar o excesso de eletricidade para ajudar a Etiópia a gerar o capital necessário para investir na infraestrutura de distribuição de energia. No entanto, a nação africana só conseguirá alcançar este objectivo se reguladores como a Administração Etíope de Informação e Segurança de Redes tomarem medidas para reduzir a burocracia.

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2024-10-11 10:58