As finanças globais enfrentam uma mudança à medida que a plataforma de moeda digital Mbridge desafia o dólar americano

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Como pesquisador com vasta experiência em finanças transfronteiriças e moedas digitais do banco central (CBDCs), considero intrigante o potencial da plataforma Mbridge para remodelar as finanças globais e desafiar o domínio do dólar americano. A colaboração entre o Centro de Inovação do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) e as principais economias asiáticas como a China, a Tailândia, Hong Kong e os Emirados Árabes Unidos é um passo significativo para a criação de sistemas de pagamentos transfronteiriços mais eficientes.

O Banco Popular da China destacou a importância da plataforma Mbridge na simplificação das transações internacionais utilizando moedas digitais do banco central (CBDCs), com o objetivo de minimizar redundâncias e evitar novos obstáculos. Esta plataforma, centrada em áreas sub-representadas como a ASEAN, tem o potencial de redefinir as finanças globais e potencialmente desafiar a prevalência do dólar americano. No entanto, é necessária uma colaboração cuidadosa para preservar um cenário geopolítico e regulatório equilibrado.

Vice-governador do PBOC destaca o papel da plataforma Mbridge nos pagamentos transfronteiriços

Durante um discurso recente na conferência Sibos em Pequim, Lu Lei, vice-governador do Banco Popular da China (PBOC), enfatizou a importância da cooperação harmoniosa e da sincronização jurídica entre os usuários da plataforma de moeda digital do banco central Mbridge (CBDC). Sublinhou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre os direitos e obrigações das diferentes jurisdições envolvidas, salvaguardando ao mesmo tempo a estabilidade dos sistemas monetários e financeiros globais.

Lu enfatizou a importância de abordar questões atuais nas transações internacionais, uma vez que são frequentemente desarticuladas e ineficazes. Ele destacou este ponto:

Vamos nos esforçar para diminuir os obstáculos nas transações internacionais, eliminando ao mesmo tempo os atuais. É crucial não introduzir novos obstáculos, mas sim diminuir a fragmentação dos mercados globais. Além disso, devemos procurar reduzir as despesas atuais com pagamentos transfronteiriços sem acrescentar custos geopolíticos ou de conformidade adicionais.

Ele enfatizou que a plataforma deveria priorizar áreas com potencial de crescimento em pagamentos transfronteiriços e serviços monetários, que podem estar faltando em várias economias da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e dos participantes da Iniciativa Cinturão e Rota. Estas regiões oferecem um clima político estável que poderia facilitar operações contínuas.

Com origem em 2021, Mbridge é uma plataforma que facilita transações transfronteiriças e câmbio estrangeiro, aproveitando moedas digitais do banco central e tecnologia de contabilidade distribuída. Este projeto foi cultivado através de uma colaboração entre o Centro de Inovação do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e os bancos centrais da China, Hong Kong, Tailândia e Emirados Árabes Unidos. Em Junho de 2024, a Arábia Saudita incorporou-se nesta iniciativa, expandindo assim as suas capacidades para acomodar um envolvimento mais amplo de vários sectores, incluindo entidades públicas e privadas.

O anterior Governador do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, discutiu o possível impacto de Mbridge na predominância mundial do dólar americano no comércio. Ele elaborou:

A relação entre Mbridge e o dólar americano, ou outras moedas, não depende apenas do desenvolvimento tecnológico, mas também da própria política nos países ocidentais.

Numa discussão recente, Kevin Wong, CEO da Swift na Ásia-Pacífico, enfatizou o impacto mais amplo de Mbridge no sistema financeiro do futuro. Afirmou que a chave para o nosso futuro está em pensar além das fronteiras geográficas e na criação de sistemas interligados para que todos possam colher os frutos dos avanços digitais. Esta era exige mais do que apenas soluções digitais; requer soluções globais, acrescentou.

2024-10-24 06:57