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Como analista experiente, acompanhei de perto os desenvolvimentos no Bitcoin e no espaço de identidade descentralizada. A recente proposta da MicroStrategy de “MicroStrategy Orange” como uma solução para combater spam online usando um sistema de identidade descentralizado baseado em Bitcoin é um conceito intrigante que gerou debate entre especialistas do setor.
A MicroStrategy, conhecida por seu software de business intelligence, apresentou recentemente um novo plano para combater spam na Internet usando Bitcoin. No entanto, a comunidade Bitcoin expressa reservas sobre a viabilidade desta abordagem.
Como investidor em criptografia, estou entusiasmado em compartilhar que durante a conferência MicroStrategy World deste ano, na quarta-feira, Michael Saylor, nosso presidente executivo, apresentou um novo projeto inovador chamado “MicroStrategy Orange”. Esta é uma solução de identidade descentralizada e de código aberto construída diretamente na rede Bitcoin. Acredito que este desenvolvimento tem o potencial de revolucionar a identificação digital e fortalecer ainda mais o papel do Bitcoin como tecnologia fundamental para o futuro das finanças.
O que é MicroStrategy Orange?
A MicroStrategy caracteriza a sua tecnologia como uma solução robusta para integração de Identificadores Digitais Descentralizados (DIDs) em qualquer organização.
Como investidor em criptografia, estou sempre em busca de maneiras de proteger minhas comunicações digitais. É por isso que estou entusiasmado com um dos principais recursos da plataforma: “Orange for Outlook”. Este serviço atua como um sistema de verificação de e-mails, garantindo que sejam provenientes de indivíduos ou entidades autênticas, em vez de spam ou tentativas de phishing. É semelhante à marca de seleção amarela do Twitter, mas para email. Além disso, oferece vários benefícios: é rápido, praticamente gratuito, permanente e, o mais importante, respeita a privacidade do usuário.
“Saylor expressou nosso objetivo de criar uma identidade digital descentralizada na internet, fortalecida pelo Bitcoin”, afirmou. “Este sistema possui tolerância a falhas e resistência à censura. Ele emprega criptografia de ponta para maior segurança.”
Como investidor criptográfico, estou entusiasmado com a abordagem da MicroStrategy às identidades descentralizadas (DIDs) porque ultrapassa as limitações das tentativas anteriores. Com esta plataforma, acredito que as empresas podem integrar facilmente suas equipes de dezenas de milhares de pessoas em apenas algumas horas.
As identidades digitais seriam vinculadas de forma segura ao blockchain do Bitcoin através do uso de criptografia de chave público-privada.
Os usuários podem autenticar os cabeçalhos de seus e-mails usando chaves pessoais criadas via MicroStrategy Orange. Essas chaves possuem chaves públicas associadas que estão permanentemente vinculadas a um Identificador Descentralizado (DID) na blockchain Bitcoin. Ao verificar o DID com a chave pública correspondente do usuário na cadeia, a autenticidade do e-mail pode ser verificada.
Nas palavras de Saylor, esses identificadores são notavelmente eficientes em termos de espaço para armazenamento em cadeia e podem acomodar até dez mil identificadores descentralizados (DIDs) em uma única transação Bitcoin. Este método não requer o uso de uma cadeia lateral Bitcoin, mas pode funcionar em harmonia com redes Bitcoin de segunda camada.
Críticas à oferta de Saylor
A MicroStrategy emprega um método exclusivo para salvar informações de Identificador Descentralizado (DID) no blockchain Bitcoin por meio de uma versão modificada de inscrições Ordinais. Ao capitalizar a capacidade do Bitcoin de reter dados adicionais dentro do testemunho de uma transação, esta técnica abriu o caminho para a negociação de NFT e tokens diretamente na rede Bitcoin. No entanto, esta inovação pode levar a um aumento significativo das taxas de rede devido à elevada procura destas transações.
“Tony Giorgio, cofundador da Mutiny Wallet, declarou no Twitter que DIDs (Identificadores Descentralizados) nunca se movem ou vão a lugar nenhum. Em relação a Saylor, ele utiliza Bitcoin como seu banco de dados pessoal e corporativo.”
Daniel Buchner, autoridade em identidades descentralizadas da Block, comentou que a abordagem de Michael Saylor para o Bitcoin “adiciona complexidade desnecessariamente”, sugerindo que, embora o conceito seja louvável, ele poderia ter sido implementado de uma maneira mais simples.
Os defensores dos números ordinais ficaram entusiasmados com a declaração, vendo-a como uma validação para o procedimento empregado anteriormente, que havia sido utilizado principalmente para criar tokens não fungíveis com valor especulativo ou servir como um criador de tendências de tokens meme.
“Eu concordo. Os ordinais têm seu mérito no contexto do Bitcoin, oferecendo vários usos potenciais.”
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2024-05-03 03:49