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Como um investidor experiente em criptografia com um olhar atento às tendências financeiras globais, considero intrigante a iniciativa do Brasil de defender um maior uso de moedas nacionais dentro da aliança BRICS. Tendo navegado pelo mundo volátil das criptomoedas e compreendendo o poder da descentralização, não posso deixar de ver paralelos entre esse movimento e a ascensão das altcoins que desafiam o domínio do Bitcoin.
O Brasil está defendendo uma mudança no sentido de usar moedas nacionais em vez do dólar americano dentro da aliança BRICS, uma vez que incentiva o comércio entre os países membros a ser conduzido em moedas locais. À medida que o grupo cresce, as ideias sobre sistemas de pagamentos alternativos tornam-se mais populares antes da próxima cimeira dos BRICS em Kazan. O Brasil pretende avançar nesta iniciativa durante sua presidência em 2025, refletindo uma tendência crescente entre os estados membros da aliança.
Brasil defende moedas nacionais no comércio do BRICS
Eduardo Paes Saboia, Secretário de Relações Exteriores do Brasil para a Ásia e o Pacífico, expressou na terça-feira que o Brasil incentiva o aumento do uso de moedas locais entre os países do BRICS no comércio internacional para diminuir a dependência do dólar americano. A aliança BRICS, inicialmente formada em 2006 por Brasil, Rússia, Índia e China, foi posteriormente acompanhada pela África do Sul em 2011. Com o tempo, o grupo expandiu-se em 2024 com Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos (EAU), Arábia Saudita , e a Etiópia tornando-se membros de pleno direito.
Em conversa com repórteres, Saboia compartilhou que atualmente estão sendo realizadas negociações sobre essa transição, indicando que o objetivo de diminuir a dependência do dólar americano é um tema que já foi discutido anteriormente em reuniões de ministros financeiros e reuniões de chefes de bancos centrais dos países do BRICS. . Mostrando entusiasmo pela próxima cimeira dos BRICS em Kazan, ele foi citado pela Tass como expressando esperança: “Este assunto já foi abordado durante discussões entre funcionários financeiros do BRICS e líderes dos bancos centrais.
Espero que essas discussões sejam refletidas de certa forma na declaração em Kazan.
A liderança do Brasil em 2025 pretende defender persistentemente uma parcela maior de moedas locais no comércio entre os países do BRICS, conforme confirmado por Saboia.
Esta acção segue-se às observações feitas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, em Setembro, onde anunciou que uma proposta para sistemas de pagamentos alternativos entre os países do BRICS seria apresentada na cimeira de Kazan. Lavrov afirmou que esta proposta investigaria métodos potenciais para estabelecer plataformas de pagamento alternativas para facilitar as transações entre os países membros do BRICS.
Além disso, Dilma Rousseff, chefe do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, revelou em Outubro que a organização pretende investir nos sectores privados dos seus estados membros utilizando as suas moedas locais. A cimeira de Kazan é um evento significativo no âmbito da liderança russa da organização, que programou cerca de 200 eventos este ano.
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2024-10-17 04:57