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Como pesquisadora com experiência em direitos humanos e justiça criminal, considero esta história profundamente preocupante. O facto de um tribunal nigeriano ter emitido um mandado de detenção para um médico prisional que não forneceu um relatório médico para um executivo da Binance preso é uma clara violação do direito do detido a cuidados de saúde adequados.
Um tribunal nigeriano ordenou a prisão de um médico penitenciário em 16 de julho por negligenciar o fornecimento de um relatório médico exigido para o executivo da Binance preso, Tigran Gambaryan. O juiz também determinou que as autoridades prisionais transportassem Gambaryan para um hospital local para um dia inteiro de cuidados médicos.
Médico da prisão não comparece ao tribunal
Um juiz nigeriano ordenou a prisão de um médico que trabalhava no Centro de Detenção de Kuje por não fornecer os registros médicos do executivo da Binance preso, Tigran Gamabaryan, conforme solicitado. A exigência surgiu na sequência de reclamações do advogado de Gamabaryan, Mark Mordi, alegando que o médico tinha desconsiderado uma instrução anterior para apresentar o relatório.
De acordo com a notícia do TopMob, o Tribunal Superior ordenou que a equipe médica da prisão fornecesse aos advogados do executivo da Binance um relatório após preocupações levantadas pela família de Gambaryan e figuras políticas americanas sobre cuidados médicos insuficientes.
Algumas semanas após o pedido inicial, a equipe jurídica de Gambaryan não obteve dele o relatório do médico. Em resposta, Mordi voltou ao tribunal. Durante esta audiência, a Juíza Emeka Nwite do Tribunal Superior questionou um funcionário penitenciário sobre o assunto, que confirmou que o médico tinha de facto recebido a ordem para fornecer o relatório.
A autoridade penitenciária anônima expressou desconhecimento do motivo pelo qual o médico não apresentou o relatório ou compareceu ao tribunal em 16 de julho. Simultaneamente, o representante legal de Gambaryan pediu ao juiz um mandado e solicitou a internação do funcionário em um hospital.
“Hoje, em meu consultório, um cliente em cadeira de rodas expressou preocupação com sua persistente dor nas costas. É crucial que tratemos seu caso com muito cuidado e sensibilidade.”
Após as apresentações de Mordi e da equipa de acusação, o juiz Nwite ordenou que Gambaryan recebesse cuidados médicos no Hospital Nizamiye por um período de 24 horas. Ao mesmo tempo, foi determinado que ele fosse mantido sob constante vigilância de segurança durante sua hospitalização. O processo de julgamento será retomado nos dias 11 e 18 de outubro.
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2024-07-18 08:57