Nigéria reinicia caso de lavagem de dinheiro de US$ 35 milhões contra Binance

Oi galera, prontos para mergulhar no mundo louco das notícias de cripto? Junte-se ao nosso canal do Telegram onde deciframos os mistérios da blockchain e rimos das mudanças de humor imprevisíveis do Bitcoin. É como uma novela, mas com mais drama descentralizado! Não fique de fora, venha com a gente agora e vamos aproveitar a montanha-russa das criptos juntos! 💰🎢

Junte-se ao Telegram


Como investigador com vasta experiência na área de crimes financeiros e moedas digitais, fico intrigado com a saga em curso entre a Binance e a Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) na Nigéria. Tendo acompanhado de perto casos semelhantes em todo o mundo, parece que o panorama nigeriano não é estranho às complexidades e aos desafios associados à regulação deste sector em rápida evolução.

Num desenvolvimento recente, a Comissão Nigeriana de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) reviu a sua ação legal contra a Binance, uma conhecida plataforma de troca de criptomoedas, alegando que estava envolvida em lavagem de dinheiro no valor de aproximadamente 35 milhões de dólares.

O caso, apresentado ao Supremo Tribunal Federal em Abuja, tem como alvo as operações da Binance na Nigéria, onde a EFCC alega que a empresa ocultou fundos gerados por atividades ilegais.

O processo alterado inclui acusações relacionadas com lavagem de dinheiro, bem como a alegação de que a Binance se envolveu em atividades cambiais sem a devida autorização, uma acusação anteriormente levantada pelos operadores do Bureau de Change da Nigéria.

A batalha legal começou no início deste ano, quando a EFCC inicialmente apresentou acusações contra a Binance e dois de seus executivos, incluindo Nadeem Anjarwalla, gerente regional da bolsa para a Nigéria. Desde então, Anjarwalla fugiu, tornando-se um fugitivo.

Tigran Gambaryan, que supervisionava a unidade de conformidade de crimes financeiros da Binance como chefe, estava detido há oito meses. Ele foi libertado recentemente devido a problemas de saúde e intervenção do governo dos EUA. Como Gambaryan não está mais envolvido no caso, a EFCC atualizou as acusações para dar conta da mudança de pessoal.

Esta medida legal ocorre em meio a uma repressão intensificada às operações ilegais de criptomoeda na Nigéria. A EFCC tem perseguido outras empresas locais de ativos digitais por crimes semelhantes.

Ultimamente, a comissão conseguiu garantir condenações contra várias empresas, uma delas sendo a Plip Global, que foi considerada culpada de trocar dólares americanos por naira usando stablecoins lastreados em dólares americanos sem a licença necessária. O ambiente regulamentar neste país para as moedas digitais está a tornar-se mais restritivo à medida que a EFCC intensifica os esforços para travar o branqueamento de capitais e outras atividades ilegais no setor.

A forma como a Nigéria está a lidar com a regulamentação dos activos digitais gerou discussões. Alguns profissionais da área acreditam que um sistema de licenciamento bem estruturado e regulamentos para plataformas de negociação são cruciais para salvaguardar os interesses dos investidores, bem como promover o crescimento e o avanço neste sector.

O caso também reflecte uma tendência mais ampla na Nigéria e em África, onde a adopção de activos digitais está a aumentar, mas também as preocupações com fraudes e actividades ilícitas. Um relatório recente da empresa de soluções de identidade Sumsub identificou a Nigéria como tendo o maior número de casos de fraude de identidade, sendo as transações de criptomoeda um alvo significativo para os fraudadores. 

No cenário em desenvolvimento entre a Binance e a Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC), indica que estão a colocar uma ênfase renovada na supervisão e mitigação dos riscos ligados ao florescente mercado de moeda digital na Nigéria.

2024-11-30 23:16