OpenAI planeja reestruturação para resolver questões jurídicas e financeiras

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Como investigador com grande interesse na intersecção entre tecnologia e ética, considero intrigante a decisão da OpenAI de reestruturar a sua organização. Tendo acompanhado de perto o desenvolvimento da IA ​​durante vários anos, é claro que equilibrar a motivação do lucro com a responsabilidade social é um desafio enfrentado por muitas empresas de tecnologia, especialmente aquelas que trabalham em modelos avançados de IA como o OpenAI.

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OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, revelou uma estratégia para reorganizar sua estrutura, com o objetivo de encontrar um equilíbrio mais eficaz entre seus empreendimentos beneficentes e comerciais.

O negócio visa enfrentar as críticas e desafios jurídicos que surgiram desde o estabelecimento de uma filial com fins lucrativos em 2019, focada principalmente na geração de recursos para o avanço de sistemas sofisticados de IA.

De acordo com uma postagem no blog datada de 27 de dezembro, a OpenAI está considerando transformar sua empresa com fins lucrativos em uma Delaware Public Benefit Corporation (PBC), um tipo de corporação que se concentra na produção de benefícios para o público em geral, e não apenas para os acionistas.

Em termos mais simples, esta configuração legal incentiva as empresas a considerar tanto o seu sucesso financeiro como o bem-estar do público. Isto significa que as suas decisões devem ser vantajosas tanto para os acionistas como para a comunidade. A OpenAI acredita que a adoção desta abordagem tornará o seu processo de angariação de fundos mais aberto e eticamente correto.

Simultaneamente, a divisão filantrópica da OpenAI planeia alargar o seu âmbito em sectores como saúde, educação e investigação, recrutando uma equipa de gestão especializada. O objetivo é fortalecer os seus projetos de caridade sem comprometer os recursos essenciais para a inovação contínua.

Com base em um documento judicial datado de 30 de novembro de 2024, Elon Musk, que fundou conjuntamente a OpenAI em 2015 e atua como seu CEO, entrou com uma ação judicial contra a liderança da empresa, incluindo Sam Altman, alegando que eles violaram os termos relacionados às suas “contribuições significativas” para a organização.

Em 2024, Elon Musk, então CEO da Tesla e cofundador da OpenAI (criada em 2015), entrou com uma ação judicial contra a liderança da OpenAI, que incluía seu CEO Sam Altman. Musk afirma que Altman o enganou deliberadamente, explorando suas preocupações humanitárias sobre IA, para envolvê-lo na fundação da OpenAI. Ele alega ainda que a empresa violou os termos sob os quais ele fez suas contribuições.

A OpenAI justificou o estabelecimento de uma filial com fins lucrativos, enfatizando em um blog em março que era essencial obter “quantidades substanciais de poder de computação” necessárias para modelos avançados de IA. Elon Musk reagiu iniciando o xAI, alegando que as ações da OpenAI eram prejudiciais à concorrência leal.

David Sacks, um confidente de Musk que supostamente se tornará o “Conselheiro de IA e criptografia da Casa Branca”, expressou suas críticas à OpenAI em outubro, afirmando que ela se transformou de uma organização de caridade sem fins lucrativos em uma organização implacável e com fins lucrativos. companhia, lembrando piranhas.

À medida que avançamos, prevê-se que os agentes de IA, como os modelos ChatGPT, assumam maior importância no domínio das tecnologias descentralizadas. De acordo com J.D. Seraphine, CEO da Raiinmaker, esses agentes de IA se tornarão mais significativos nas sociedades descentralizadas. Além disso, VanEck prevê um aumento significativo, com aproximadamente 1 milhão de agentes de IA em redes blockchain até 2025.

2024-12-27 22:44