Operação Niflheim: autoridades brasileiras reprimem redes de lavagem de dinheiro criptográfica de US$ 9,7 bilhões

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Como analista experiente com anos de experiência no rastreamento de atividades ilícitas além-fronteiras, o desmantelamento dessas operações brasileiras de lavagem de dinheiro criptografado pela Polícia Federal é nada menos que impressionante. A escala e a complexidade desta operação são surpreendentes – mais de 9 mil milhões de dólares branqueados desde 2021, com ligações ao tráfico e contrabando de drogas, e um elevado grau de cooperação entre cidades entre os grupos.

A Polícia Federal brasileira desmantelou uma operação de lavagem de dinheiro que utilizava criptomoedas para transferir fundos de fontes ilegais no exterior. Conhecida como Operação Niflheim, essa investigação resultou na emissão de oito mandados de prisão e 19 ordens de busca e apreensão contra grupos criminosos que atuam em Caxias do Sul, São Paulo, Fortaleza e Brasília. Esses criminosos têm lavado aproximadamente US$ 9 bilhões desde 2021.

Autoridades brasileiras desmantelam organizações criminosas de lavagem de dinheiro com megacriptomoedas

Em um esforço conjunto com a Receita Federal, a Polícia Federal brasileira executou a operação Niflheim para desmembrar três organizações criminosas suspeitas de lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas. Essa operação multimunicipal, envolvendo cidades como Caxias do Sul, São Paulo, Fortaleza e Brasília, resultou na emissão de oito mandados de prisão e na execução de 19 ordens de busca e apreensão.

Além de congelar aproximadamente US$ 1,58 bilhão mantidos em contas bancárias e plataformas de moeda digital, o Supremo Tribunal Federal também confiscou vários veículos e propriedades.

A investigação centrou-se em três grupos que foram acusados ​​de lavar aproximadamente 9,7 mil milhões de dólares em criptomoedas desde 2021. Foi noticiado pela imprensa local que estes fundos contaminados estão ligados a uma variedade de atividades ilegais, principalmente tráfico e contrabando de drogas.

As organizações ocultaram as suas actividades e a origem da entrada de dinheiro, recorrendo a empresas de fachada e outros meios. Mais tarde, esses fundos, depois de limpos, foram transferidos para o exterior, para países como os EUA, os Emirados Árabes Unidos (EAU), Hong Kong e a China.

Em sua declaração, a Polícia Federal detalhou uma ampla gama de suspeitas de atividades criminosas nas quais essas organizações estariam envolvidas.

Os crimes investigados podem envolver atividades como dissimulação de fundos ilegais (lavagem de dinheiro), ocultação de recursos (ocultação de bens), ofensas à estrutura financeira do país (falsidade ideológica), colaboração ilícita (associação criminosa), crime organizado (organização criminosa), e violações do sistema tributário.

Embora cada grupo parecesse conduzir operações de forma independente, houve um nível notável de colaboração entre eles nos seus esforços, levando a polícia a especular que poderiam potencialmente fazer parte de uma única entidade. Acredita-se que os supostos chefes desta organização residam em Caxias do Sul e Orlando.

2024-09-12 20:57