O Maelstrom Equity Fund I, um empreendimento de capital privado tão audacioso que só poderia ser concebido por um homem que passou mais tempo nas trincheiras criptográficas do que um cavalheiro vitoriano durante uma tempestade, pretende levantar impressionantes US$ 250 milhões. Essa soma, se investida com sabedoria (ou não), poderia comprar uma pequena ilha, algumas startups de criptografia ou um suprimento vitalício de pavor existencial. Bloomberg, esse modelo de integridade jornalística, relatou pela primeira vez o esquema, enquanto o próprio fundo, com a subtileza de uma marreta, planeia adquirir seis empresas “lucrativas” – presumivelmente aquelas que não requerem um doutoramento em blockchain para serem compreendidas. O fundo promete saídas tão simples que até um peixinho dourado poderia aproveitá-las – sem opções de ações, sem ganhos, apenas dinheiro. Uma maravilha das finanças modernas, se ignorarmos o facto de que tudo se baseia na instável base da criptomoeda, que é tão estável como um castelo de cartas num furacão. Hayes e os seus aliados, sempre optimistas, esperam que um dia estas empresas sejam adquiridas por titãs como Robinhood, Charles Schwab ou X. Só podemos imaginar o caos que se seguiria.