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Como jornalista esportivo experiente, com décadas de experiência na cobertura dos Jogos Olímpicos, testemunhei inúmeros momentos de triunfo e desgosto, alegria e decepção. Mas poucas histórias me deixaram tão inspirado e impressionado como as dos atletas que desafiaram as probabilidades, quebraram recordes e fizeram história nas Olimpíadas de Tóquio 2020.
As Olimpíadas de Paris de 2024 ficam para os livros.
Nessa competição desportiva global, atletas excecionalmente talentosos de todo o mundo desafiaram limites, quebrando recordes de décadas enquanto perseguiam a cobiçada medalha de ouro.
Como ex-atleta que treinou incansavelmente durante anos para competir no mais alto nível, posso realmente apreciar o notável atletismo demonstrado este ano por alguns competidores. Suas conquistas me deixaram maravilhado e antes mesmo de pisar na Vila Olímpica, eles já conseguiram quebrar recordes e quebrar barreiras. É uma prova de sua dedicação, trabalho duro e talento natural que eles sejam capazes de atuar em um nível tão excepcional. As Olimpíadas sempre trazem à tona o que há de melhor em nós, mas este ano parece que a fasquia subiu ainda mais. Só posso imaginar a emoção e o orgulho que estes atletas devem sentir ao representarem os seus países no cenário mundial. É uma visão verdadeiramente inspiradora!
Considere a ginasta Hezly Rivera como exemplo. No início de julho, ela alcançou um feito notável ao se tornar parte da equipe de ginástica feminina da equipe dos EUA, juntando-se a veteranos olímpicos como Simone Biles, Suni Lee, Jordan Chiles e Jade Carey. Notavelmente, aos 16 anos – tendo completado essa idade apenas um mês antes – ela fez história como a atleta mais jovem a representar a equipe dos EUA em qualquer esporte.
Quincy Wilson fez história ao ingressar na equipe de atletismo dos EUA para o revezamento 4x400m com apenas 16 anos e 7 meses de idade, como descreveu a equipe dos EUA. Ele deixou uma marca indelével no esporte.
As Olimpíadas de 2024 marcam uma mudança fundamental. Pela primeira vez na história, as competições atléticas – onde as mulheres estavam incluídas há 124 anos – alcançaram a igualdade de gênero em campo. Conforme declarado pelo Comitê Olímpico Internacional, isso significa que participará um número igual de atletas masculinos e femininos.
O presidente do COI, Thomas Bach, classificou o evento deste ano como um marco significativo não só para as mulheres nos Jogos Olímpicos, mas também para o desporto como um todo, afirmando que significa um momento crucial na história. Enfatizou ainda que a dedicação do COI à promoção da igualdade de género está longe de terminar depois de Paris, indicando um compromisso contínuo para além da cidade.
1. “Bach afirmou que criaremos oportunidades persistentemente para as mulheres, colaborando com os nossos parceiros, inspirando-os a progredir na consecução da igualdade de género nos seus respectivos domínios. O COI continua empenhado em ser pioneiro nesta mudança e em alavancar a influência do desporto para promover uma comunidade mais equilibrada e inclusiva.”
Para ver todos os momentos que fizeram história nas Olimpíadas de Paris em 2024, continue lendo.
1. Na prova de 200m livre feminino nas Olimpíadas, a nadadora australiana quebrou o recorde com o tempo de 1 minuto e 53,27 segundos, superando a atual campeã e companheira de equipe Ariarne Titmus para conquistar a medalha de ouro.
Nas Olimpíadas, apenas Simone Biles entre todas as ginastas executou com sucesso o desafiador movimento de dupla disposição conhecido como “Biles I”. Até o aparecimento de Hillary Heron, nenhuma outra ginasta havia conseguido realizar essa difícil manobra.
1. Durante as eliminatórias de ginástica nos Jogos Olímpicos de Verão de Paris, o competidor panamenho conseguiu realizar a manobra complicada, mesmo enfrentando seu difícil rival em uma competição.
Na competição de judô do dia 29 de julho, Christa Deguchi, da Equipe Canadá, conquistou a primeira medalha de ouro para sua equipe ao vencer Huh Mimi, da República da Coreia, em uma partida intensa.
1. Na competição K1, o canoísta conquistou a medalha de ouro, fazendo história ao se tornar o primeiro atleta australiano a garantir quatro medalhas olímpicas consecutivas na mesma prova. Isso inclui um bronze em Tóquio 2020 e Rio de Janeiro 2016, junto com a prata em Londres 2012.
Ela agora está empatada com Michal Martikán da Eslováquia como o remador olímpico de slalom mais condecorado.
Em sua primeira aparição nos Jogos de Verão, a nadadora americana estabeleceu um novo recorde olímpico nas semifinais dos 100m borboleta, terminando com o tempo de 55,38 segundos.
O Sudão do Sul, a mais recente adição ao mapa mundial como país, participou das Olimpíadas pela primeira vez em 28 de julho. Sua seleção masculina de basquete entrou em quadra contra Porto Rico em seu jogo de abertura.
O South Sudan Bright Stars venceu seu primeiro jogo olímpico com um placar final de 90-79.
A equipe formada por Stephen Nedoroscik, Frederick Richard, Brody Malone, Paul Juda e Asher Hong trouxe para casa a medalha de bronze para a equipe dos EUA na ginástica masculina após uma ausência de 16 anos.
1. Durante a Cerimônia de Abertura, o jogador de basquete grego se tornou o primeiro negro a carregar a bandeira do país, fazendo história.
A sensação do atletismo de 16 anos fez história como o atleta masculino mais jovem já selecionado para a equipe de revezamento 4x400m, conforme afirma a equipe dos EUA. Ele deixou uma marca indelével na história com esta conquista.
O membro mais jovem de qualquer equipe esportiva dos EUA é Rivera, que completou 16 anos apenas algumas semanas antes de ser escolhida para a equipe feminina de ginástica.
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2024-07-29 23:53